sexta-feira, 20 de maio de 2011

Taylor Hawkins & The Coattail Riders - [2010] Red Light Fever


E aí meus queridos, tudo certo? Mesmo que eu tenha dito o contrário, sei que demorei MUITO para tomar vergonha e atualizar o blog, mas, whatever. A preguiça é maior. Vou seguir por aqui um caminho um pouco diferente do Fuelforamav, fazendo reviews mais enxutos e rápidos, esmiuçando menos as músicas e tratando os discos de maneira mais geral. Bom para os que tem preguiça de ler, além de não estraga algumas surpresas.

Vocês devem saber quem é Taylor Hawkins, certo? Para os menos informados, é o excelente baterista do Foo Fighters. Neste projeto paralelo (que já havia rendido um disco em 2006, que logo mais posto por aqui), além das baquetas, Taylor também é responsável pelos vocais. E diga-se de passagem, o cara manda muitíssimo bem. O disco circula ali entre o pop rock e os experimentalismos de forma magistral, com fortes referências ao som do Foo Fighters (não me diga!), Queens Of The Stone Age, Beatles e Queen. Entretanto, estas referências - as vezes muito fortes - não retiram da banda sua forte personalidade. Pelo contrário, temos aqui um disco extremamente criativo, com letras e temas bastante grudentos e cantantes, mas de uma complexidade musical pouco vista dentro do Pop, seja pelas inúmeras sobreposições de camadas de guitarra (assim como o grande Brian May, no Queen - que aliás, não raramente faz aparições ao lado de Dave Grohl e cia, e, não diferente, faz no disco algumas participações, ao lado de seu parceiro de Queen, Roger Taylor) ou pelas variações nos tempos das músicas, além das dissonâncias e solos malucos.

O interessante é que o disco serve muito bem para ser ouvido nas duas formas de se ouvir um disco - se é que essa frase fez algum sentido -. É um disco bastante agradável de "ouvir por ouvir", enquanto você faz nada no facebook, orkut, twitter, etc, etc. Mas, se ouvido com mais atenção, se revela um disco até que bastante complexo, cheio de texturas e timbres diferentes, citações musicais (em músicas que passam de um punk rock frenético a um solo que poderia muito bem estar presente no disco Jazz, do Queen, ou na faixa Way Down, que começa com aquele climão yeah yeah yeah dos Beatles, caindo num refrão robot-rock-bate-estaca que não decepciona Josh Homme, que também poderia ter composto e tocado Sunshine, além de uma faixa entitulada James Gang), intercalando canções mais calminhas, baladeiras e músicas mais rápidas.

Confesso que, mesmo tendo baixado o disco logo que este foi lançado, demorei alguns meses para ouvi-lo. Espero que não cometam o mesmo erro, pois este é um dos melhores lançamentos do ano de 2010. E logo mais escreverei sobre o novo do Foo Fighters, Wasting Light, que você provavelmente já baixou. Mas leia, mesmo assim.

2 comentários:

  1. Cd mto bom mesmo... comprei baratinho!
    sempre o ouço!
    Belo review, cara... continue postando!

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  2. Manow!!! Mitou!!! Tava atrás desse CD e vc postou aqui show demais!
    Sou batera e cantor tmb esse maluco é o cara! E vc também! Belo blog!

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