Logo na primeira faixa (The Hollow) percebe-se que o disco foge bastante da absurda complexidade presente em todos trabalhos do Tool, tornando o APC uma banda muito mais fácil de se "digerir" nas primeiras audições. O que não quer dizer que as músicas sejam simples - o disco é recheado por excelentes linhas de bateria, um baixo marcante, guitarras muito bem trabalhadas, e a cavernosa (e poderosa) voz de Maynard Keenan. Em linhas gerais, é um disco que pode causar um certo estranhamento para fãs de Tool, por ser um trabalho menos obscuro e com menos "subliminaridades", além de deixar de lado a abordagem psicológica sempre ali presente, tendo até um certo apelo comercial, mas sem deixar de lado a qualidade. Para não iniciados, recomendo a audição de Magdalena e Judith, que são uma boa introdução para este belíssimo trabalho que é absolutamente essencial para todos aqueles que acreditam que música de qualidade ainda tem espaço no mundo.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
A Perfect Circle - [2000] Mer de Noms
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